lunes, 5 de julio de 2010

Águas de Março, una promesa de vida en nuestros corazones



É pau, é pedra, é o fim do caminho é um resto de toco, é um pouco sozinho
é um caco de vidro, é a vida, é o sol é a noite, é a morte, é um laco, é o anzol
é peroba do campo, é o nó da madeira cainga, candeia, é o Matita Pereira
É madeira de vento, tombo da ribanceira é o mistério profundo
é o queira ou nao queira é o vento ventando, é o fim da ladeira
é a viga, é o vao, festa da cumeeira é a chuva chovendo, é conversa ribeira
das aguas de marco, é o fim da canseira é o pé, é o chao, é a marcha estradeira
passarinho na mao, pedra de atiradeira
Uma ave no céu, uma ave no chao é um regato, é uma fonte
é um pedaco de pao é o fundo do poco, é o fim do caminho
no rosto o desgosto, é um pouco sozinho
É um estrepe, é um prego é uma ponta, é um ponto
é um pingo pingando é uma conta, é um conto é um peixe, é um gesto é uma prata brilhando
é a luz da manha, é o tijolo chegando é a lenha, é o dia, é o fim da picada
é a garrafa de cana, o estilhaco na estrada o projeto da casa, é o corpo na cama
é o carro enguicado, é a lama, é a lama é um passo, é uma ponte é um sapo, é uma ra
é um resto de mato, na luz da manha sao as aguas de marco fechando o verao
é a promessa de vida no teu coracao
é uma cobra, é um pau, é Joao, é José é um espinho na mao, é um corte no pé
sao as aguas de marco fechando o verao é a promessa de vida no teu coracao
É pau, é pedra, é o fim do caminho é um resto de toco, é um pouco sozinho
é um passo, é uma ponte é um sapo, é uma ra
é um belo horizonte, é uma febre terca sao as aguas de marco fechando o verao
é a promessa de vida no teu coracao
É pau, é pedra, é o fim do caminho é um resto de toco, é um pouco sozinho
É pau, é pedra, é o fim do caminho é um resto de toco, é um pouco sozinho
Pau, pedra, fim do caminho resto de toco, pouco sozinho
Pau, pedra, fim do caminho, resto de toco, pouco sozinho.