sábado, 10 de julio de 2010

Noches de verano III (Brasil)


Eu sempre tive uma certeza
Que só me deu desilusão
É que o amor é uma tristeza
Muita mágoa demais para um coração
Água de beber
Água de beber camará
Água de beber
Água de beber camará
Eu quis amar mais tive medo
E quis salvar meu coração
Mas o amor sabe um segredo
O medo pode matar o seu coração
Água de beber
Água de beber camará
Água de beber
Água de beber camará
Eu nunca fiz coisa tão certa
Entrei pra escola do perdão
A minha casa vive aberta
Abri todas as portas do coração
Água de beber
Água de beber camará
Água de beber
Água de beber camará


viernes, 9 de julio de 2010

Vinicius de Moraes



Se necesita un amigo.


No es necesario que sea hombre,
basta que sea humano,
basta que tenga sentimientos,
basta que tenga corazón.

Se necesita que sepa hablar y callar,
sobre todo que sepa escuchar.

Tiene que gustar de la poesía,
de la madrugada, de los pájaros, del Sol,
de la Luna, del canto, de los vientos
y de las canciones de la brisa.

Debe tener amor, un gran amor por alguien,
o sentir entonces, la falta de no tener ese amor.
Debe amar al prójimo y respetar el dolor que
los peregrinos llevan consigo.
Debe guardar el secreto sin sacrificio.
Debe hablar siempre de frente y
no traicionar con mentiras o deslealtades.

No debe tener miedo de enfrentar nuestra mirada.
No es necesario que sea de primera mano,
ni es imprescindible que sea de segunda mano.
Puede haber sido engañado,
pues todos los amigos son engañados.
No es necesario que sea puro,
ni que sea totalmente impuro,
pero no debe ser vulgar.

Debe tener un ideal, y miedo de perderlo,
y en caso de no ser así,
debe sentir el gran vacío que esto deja.
Tiene que tener resonancias humanas,
su principal objetivo debe ser el del amigo.
Debe sentir pena por las personas tristes
y comprender el inmenso vacío de los solitarios.
Se busca un amigo para gustar
de los mismos gustos,
que se conmueva cuando es tratado de amigo.

Que sepa conversar de cosas simples,
de lloviznas y de grandes lluvias y
de los recuerdos de la infancia.
Se precisa un amigo para no enloquecer,
para contar lo que se vio de bello y
de triste durante el día, de los anhelos
y de las realizaciones, de los sueños y de la realidad.

Debe gustar de las calles desiertas,
de los charcos de agua y los caminos mojados,
del borde de la calle, del bosque después de la lluvia,
de acostarse en el pasto.
Se precisa un amigo que diga que vale la pena vivir,
no porque la vida es bella, sino porque estamos juntos.

Se necesita un amigo para dejar de llorar.
Para no vivir de cara al pasado,
en busca de memorias perdidas.
Que nos palmee los hombros,
sonriendo o llorando,
pero que nos llame amigo,
para tener la conciencia de que aún estamos vivos.

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jueves, 8 de julio de 2010

Insensatez


How insensitive
I must have seemed
When he told me that he loved me
How unmoved and cold
I must have seemed
When he told me so sincerely

Why he must have asked
Did I just turn and stare in icy silence
What was I to say
What can you say
When a love affair is over

Now he's gone away
And I'm alone
With a memory of his last look
Vague and drawn and sad
I see it still
All his heartbreak in his last look
Why, he must have asked,
Could I just turn and stare in icy silence
What was I to do
What can one do
When a love affair is over


miércoles, 7 de julio de 2010

Noches de verano II (Brasil)



Se você disser que eu desafino, amor
Saiba que isso em mim provoca imensa dor
Só privilegiados têm ouvido igual ao seu
Eu possuo apenas o que Deus me deu
Se você insiste em classificar
Meu comportamento de antimusical
Eu mesmo mentindo devo argumentar
Que isto é bossa nova
Isto é muito natural
O que você não sabe nem sequer pressente
É que os desafinados também têm um coração
Fotografei você na minha Rolleyflex
Revelou se a sua enorme ingratidão
Só não poderá falar assim do meu amor
Este é o maior que você pode encontrar viu
Você com a sua música esqueceu o principal
É que no peito dos desafinados
No fundo do peito bate calado
Que no peito dos desafinados
Também bate um coração
Se você disser que eu desafino, amor
Saiba que isso em mim provoca imensa dor
Só privilegiados têm ouvido igual ao seu
Eu possuo apenas o que Deus me deu
Se você insiste em classificar
Meu comportamento de antimusical
Eu mesmo mentindo devo argumentar
Que isto é bossa nova
Que isto é muito natural
O que você não sabe nem sequer pressente
É que os desafinados também têm um coração
Fotografei você na minha Rolleyflex
Revelou se a sua enorme ingratidão
Só não poderá falar assim do meu amor
Este é o maior que você pode encontrar viu
Você com a sua música esqueceu o principal
É que no peito dos desafinados
No fundo do peito bate calado
Que no peito dos desafinados
Também bate um coração


martes, 6 de julio de 2010

Noches de verano (Brasil)



Quiet nights of quiet stars
quiet chords from my guitar
floating on the silence that surrounds us

Quiet thoughts and quiet dreams
Quiet walks by quiet streams
and a window that looks out on Corcovado
Oh, how lovely

Um cantinho e um violão
Esse amor, uma canção
Pra fazer feliz a quem se ama

Muita calma pra pensar
E ter tempo pra sonhar
Da janela vê-se o Corcovado
O Redentor que lindo...


Quero a vida sempre assim
Com você perto de mim
Até o apagar da velha chama

E eu que era triste
Descrente deste mundo
Ao encontrar você eu conheci
O que é felicidade, meu amor




http://www.justsomelyrics.com/910569/Tom-Jobim-Corcovado-Lyrics

lunes, 5 de julio de 2010

Águas de Março, una promesa de vida en nuestros corazones



É pau, é pedra, é o fim do caminho é um resto de toco, é um pouco sozinho
é um caco de vidro, é a vida, é o sol é a noite, é a morte, é um laco, é o anzol
é peroba do campo, é o nó da madeira cainga, candeia, é o Matita Pereira
É madeira de vento, tombo da ribanceira é o mistério profundo
é o queira ou nao queira é o vento ventando, é o fim da ladeira
é a viga, é o vao, festa da cumeeira é a chuva chovendo, é conversa ribeira
das aguas de marco, é o fim da canseira é o pé, é o chao, é a marcha estradeira
passarinho na mao, pedra de atiradeira
Uma ave no céu, uma ave no chao é um regato, é uma fonte
é um pedaco de pao é o fundo do poco, é o fim do caminho
no rosto o desgosto, é um pouco sozinho
É um estrepe, é um prego é uma ponta, é um ponto
é um pingo pingando é uma conta, é um conto é um peixe, é um gesto é uma prata brilhando
é a luz da manha, é o tijolo chegando é a lenha, é o dia, é o fim da picada
é a garrafa de cana, o estilhaco na estrada o projeto da casa, é o corpo na cama
é o carro enguicado, é a lama, é a lama é um passo, é uma ponte é um sapo, é uma ra
é um resto de mato, na luz da manha sao as aguas de marco fechando o verao
é a promessa de vida no teu coracao
é uma cobra, é um pau, é Joao, é José é um espinho na mao, é um corte no pé
sao as aguas de marco fechando o verao é a promessa de vida no teu coracao
É pau, é pedra, é o fim do caminho é um resto de toco, é um pouco sozinho
é um passo, é uma ponte é um sapo, é uma ra
é um belo horizonte, é uma febre terca sao as aguas de marco fechando o verao
é a promessa de vida no teu coracao
É pau, é pedra, é o fim do caminho é um resto de toco, é um pouco sozinho
É pau, é pedra, é o fim do caminho é um resto de toco, é um pouco sozinho
Pau, pedra, fim do caminho resto de toco, pouco sozinho
Pau, pedra, fim do caminho, resto de toco, pouco sozinho.


domingo, 4 de julio de 2010

Garota de Ipanema



Olha que coisa mas linda
mas cheia de graça
é ela menina
que vem e que passa
num doce balanço a
caminho do mar.


Moça do corpo dourado
do sol de Ipanema,
o seu balançado
é mais que um poema,
é a coisa mais linda
que eu ja vi passar.


Ah! Por que estou tao
sozinho?
Ah! Por que tudo é tao
triste?
Ah! A beleza que existe,
a beleza que nao é
so minha,
que tambem passa
sozinha.


Ah! se ela soubesse que
quando ela passa
O mundo sorrindo
se enche de graça
E fica mais lindo
por causa do amor.