martes, 6 de julio de 2010

Noches de verano (Brasil)



Quiet nights of quiet stars
quiet chords from my guitar
floating on the silence that surrounds us

Quiet thoughts and quiet dreams
Quiet walks by quiet streams
and a window that looks out on Corcovado
Oh, how lovely

Um cantinho e um violão
Esse amor, uma canção
Pra fazer feliz a quem se ama

Muita calma pra pensar
E ter tempo pra sonhar
Da janela vê-se o Corcovado
O Redentor que lindo...


Quero a vida sempre assim
Com você perto de mim
Até o apagar da velha chama

E eu que era triste
Descrente deste mundo
Ao encontrar você eu conheci
O que é felicidade, meu amor




http://www.justsomelyrics.com/910569/Tom-Jobim-Corcovado-Lyrics

lunes, 5 de julio de 2010

Águas de Março, una promesa de vida en nuestros corazones



É pau, é pedra, é o fim do caminho é um resto de toco, é um pouco sozinho
é um caco de vidro, é a vida, é o sol é a noite, é a morte, é um laco, é o anzol
é peroba do campo, é o nó da madeira cainga, candeia, é o Matita Pereira
É madeira de vento, tombo da ribanceira é o mistério profundo
é o queira ou nao queira é o vento ventando, é o fim da ladeira
é a viga, é o vao, festa da cumeeira é a chuva chovendo, é conversa ribeira
das aguas de marco, é o fim da canseira é o pé, é o chao, é a marcha estradeira
passarinho na mao, pedra de atiradeira
Uma ave no céu, uma ave no chao é um regato, é uma fonte
é um pedaco de pao é o fundo do poco, é o fim do caminho
no rosto o desgosto, é um pouco sozinho
É um estrepe, é um prego é uma ponta, é um ponto
é um pingo pingando é uma conta, é um conto é um peixe, é um gesto é uma prata brilhando
é a luz da manha, é o tijolo chegando é a lenha, é o dia, é o fim da picada
é a garrafa de cana, o estilhaco na estrada o projeto da casa, é o corpo na cama
é o carro enguicado, é a lama, é a lama é um passo, é uma ponte é um sapo, é uma ra
é um resto de mato, na luz da manha sao as aguas de marco fechando o verao
é a promessa de vida no teu coracao
é uma cobra, é um pau, é Joao, é José é um espinho na mao, é um corte no pé
sao as aguas de marco fechando o verao é a promessa de vida no teu coracao
É pau, é pedra, é o fim do caminho é um resto de toco, é um pouco sozinho
é um passo, é uma ponte é um sapo, é uma ra
é um belo horizonte, é uma febre terca sao as aguas de marco fechando o verao
é a promessa de vida no teu coracao
É pau, é pedra, é o fim do caminho é um resto de toco, é um pouco sozinho
É pau, é pedra, é o fim do caminho é um resto de toco, é um pouco sozinho
Pau, pedra, fim do caminho resto de toco, pouco sozinho
Pau, pedra, fim do caminho, resto de toco, pouco sozinho.


domingo, 4 de julio de 2010

Garota de Ipanema



Olha que coisa mas linda
mas cheia de graça
é ela menina
que vem e que passa
num doce balanço a
caminho do mar.


Moça do corpo dourado
do sol de Ipanema,
o seu balançado
é mais que um poema,
é a coisa mais linda
que eu ja vi passar.


Ah! Por que estou tao
sozinho?
Ah! Por que tudo é tao
triste?
Ah! A beleza que existe,
a beleza que nao é
so minha,
que tambem passa
sozinha.


Ah! se ela soubesse que
quando ela passa
O mundo sorrindo
se enche de graça
E fica mais lindo
por causa do amor.



sábado, 3 de julio de 2010

La vida está en otra parte




(...) El hombre que ha sido desterrado del refugio seguro de la infancia, quiere entrar en el mundo, pero, al mismo tiempo, le teme, y por eso crea con sus versos uno artificial, supletorio. Deja que sus poemas giren en torno a él, como las plantas lo hacen alrededor del sol; se convierte en el centro de un pequeño universo, en el que nada le es extraño, en el que se siente en su casa, como el niño dentro de la madre, pues todo está hecho de la misma materia que su alma. Allí es donde puede realizar todo eso que afuera es tan difícil; allí puede, como el estudiante Olker, ir con las masas proletarias a la revolución, y como el virginal Rimbaud, azotar a sus pequeñas amantes, pero esas masas y esas amantes no están hechas de la materia hostil de un mundo extraño, sino de la materia de sus propios sueños; son, por lo tanto, lo mismo que él y no interfieren la unidad del universo que ha construido para sí mismo. "

Milan Kundera

jueves, 1 de julio de 2010

Summertime



Summertime....and the livin' is easy
Fish are jumpin'...and the cotton is high
Yo' daddy's rich...and yo' mama's good-lookin'
So hush little baby......don't you cry

One of these mornin's..you gonna rise up singin'
You gonna spread your little wings...and you'll take to the sky
But 'till that mornin'...there ain't nothin' gonna harm you
With yo Mama and Daddy...standin' bye

(instrumental break)

Now it's summertime....and the livin' is easy
Them fish are jumpin'...and the cotton's 'bout waist high
Yo' daddy's rich...and, ya know yo' mama's good-lookin'
Now hush little baby......don't....you cry

Summertime....

Ah said it's summertime




miércoles, 30 de junio de 2010

Miguel Ríos, fragmento entrevista



(...) no puedo visualizar ese escenario inerte, huérfano de la emoción que supone abrir un libro y estremecerme con lo que otro te cuenta. La sociedad tendrá que rebobinar en esta especie de locura colectiva del gratis total en todo lo relativo a la creación y el arte. Las crisis pueden tener un efecto mirífico, que en este caso sería reasentar la condición humana y recuperar el valor intangible del arte. Yo creo que cuando la debacle de la no retribución vaya calando, la gente recapacitará y dirá, coño, y por qué ya no me emociono con nada. Todo esto tiene mucho que ver con el desprestigio de lo espiritual y su confusión con lo religioso. (...)

Artículo de Elena Pita.

martes, 29 de junio de 2010

José Luis Sampedro, fragmento entrevista.



(...) Les voy a contar una anécdota rigurosamente cierta. Cuando en España se implantó hace cincuenta años el plan de estabilización —algunos lo recordarán—, ocurrió que en un año determinado, creo que fue en 1957, bajó la renta nacional, esto es, España produjo un poco menos, lo que no impidió que los bancos ganasen un poco más. Es lo que está pasando ahora: ustedes verán que los bancos, a pesar de la crisis, siguen ganando. Se le hizo entonces una entrevista a un banquero importante en aquellos años, don Pablo Garnica, que era del Banco Español de Crédito, y el periodista le dijo: "Pero bueno, don Pablo, ¿cómo es posible que cuando el país produce menos los bancos, en cambio, ganen más?". Don Pablo Garnica, con la verdad más honesta, respondió candorosamente: "No lo hemos podido evitar". Esto es rigurosamente histórico: "No lo hemos podido evitar".

¿Por qué no pudieron evitarlo?: porque el sistema está para que gane la banca, como en las ruletas de los casinos. El sistema es para eso. ¿Qué quiere decir capitalismo? Que es del capital: pues que gane el capital. Pero volvamos a lo de la patente de corso de la que disfrutan estos señores, que permitirá que no les pase nada. En cambio, si un pobre alcalde, queriendo arreglar algo, se pasa un poco de listo, lo embaúlan.(...)

Una conversación sobre la crisis, por
Carlos Taibo

rebelion